De antemão, queria pedir licença aos amigos Alexandre (Zé Bob), Zé Ovídio, Gustavão e Xico Sá, para fazer uso de alguns dos personagens e situações criados por eles, dos quais lançarei mão neste singelo post. Aproveito para agradecê-los pela inspiração que sempre me proporcionam com seus temas hilariantes.
Os contendores:
De um lado do ringue, Zé Bosta, que personifica o homem cujos principais atributos são as roupas, a forma física cuidada em excesso, o dinheiro, o elevado status, e, claro, sua paixão visceral pelos bens materiais, principalmente pelos veículos automotores.
Os contendores:
De um lado do ringue, Zé Bosta, que personifica o homem cujos principais atributos são as roupas, a forma física cuidada em excesso, o dinheiro, o elevado status, e, claro, sua paixão visceral pelos bens materiais, principalmente pelos veículos automotores.
Normalmente, é dotado de boa educação formal, provida desde a mais tenra idade pelos pais, o que não significa necessariamente que seja culto e/ou inteligente. Num estágio mais avançado, eventualmente, o Zé Bosta passa a ser extremamente narcisista, olhando-se para o espelho o tempo todo, ou seja, chega a um grau tão alto de culto a si próprio, que se houvesse possibilidades reais, se autocomeria.
Das mulheres, bem... quer apenas que sejam mais um acessório em sua vida. De preferência, um belo acessório, com o qual irá desfilar toda a sua vaidade e da qual terá de receber inúmeras adorações e paparicos. Frise-se aqui, que existem milhões de mulheres, talvez a imensa maioria, que se sujeita aos caprichos de um Zé Bosta, almejando alcançar a suposta honraria que seria estar do lado de um sujeito como esse.
Finalizando, Zé Bosta (or Shit Joe) , na maioria das situações acaba se fazendo acompanhar das "Marias-Zé-Bostas", ávidas por aparecerem da maneira mais fácil e mais rápida. Às vezes, ou muitas vezes, não chegam a ter prazer ou satisfação com essa companhia, mas, dotadas de curta capacidade mental, não conseguem entender o triste papel que cumprem no mundo moderno.
No outro córner do ringue, Rollinbund, sujeito humilde, simples e direto. Dotado de enorme carinho e simpatia pelo sexo frágil, que vive sempre marcado pela pouca sorte para os relacionamentos com as adoradas mulheres.
O Rollinbund é o sujeito autêntico, que não precisa (nem sabe) usar máscaras para conviver com as demais pessoas no dia-a-dia. Não sabe utilizar-se do marketing pessoal para obter benesses, seja no trabalho, seja na vida amorosa. Quer sempre agradar à mulher amada e, por todos esses motivos, acaba, em geral, não sendo bem-sucedido, pois o nosso mundo globalizado valoriza muito mais a imagem e a aparência do que a essência de cada pessoa.
Os Rollinbunds são sofredores. Não que eles procurem o sofrimento, pois não têm nada de masoquistas. Apenas não têm o carisma (ou a grana dos Zé-Bostas) suficiente para emplacar como pessoa, muito embora sejam, na maioria dos casos, inteligentes e dotados de auto-ironia e senso de humor muito corrosivo.
Deixo a critério dos amigos, principalmente das mulheres, decidir essa contenda, que acontece em todos os lugares em que estejamos, seja no trabalho, na escola, no lazer... sempre, de alguma forma velada, silenciosa, estará havendo uma batalha entre os Zé-Bostas e os Rollinbunds. Eles são como água e azeite: não se misturam jamais.
No outro córner do ringue, Rollinbund, sujeito humilde, simples e direto. Dotado de enorme carinho e simpatia pelo sexo frágil, que vive sempre marcado pela pouca sorte para os relacionamentos com as adoradas mulheres.
O Rollinbund é o sujeito autêntico, que não precisa (nem sabe) usar máscaras para conviver com as demais pessoas no dia-a-dia. Não sabe utilizar-se do marketing pessoal para obter benesses, seja no trabalho, seja na vida amorosa. Quer sempre agradar à mulher amada e, por todos esses motivos, acaba, em geral, não sendo bem-sucedido, pois o nosso mundo globalizado valoriza muito mais a imagem e a aparência do que a essência de cada pessoa.
Os Rollinbunds são sofredores. Não que eles procurem o sofrimento, pois não têm nada de masoquistas. Apenas não têm o carisma (ou a grana dos Zé-Bostas) suficiente para emplacar como pessoa, muito embora sejam, na maioria dos casos, inteligentes e dotados de auto-ironia e senso de humor muito corrosivo.
Deixo a critério dos amigos, principalmente das mulheres, decidir essa contenda, que acontece em todos os lugares em que estejamos, seja no trabalho, na escola, no lazer... sempre, de alguma forma velada, silenciosa, estará havendo uma batalha entre os Zé-Bostas e os Rollinbunds. Eles são como água e azeite: não se misturam jamais.
6 comentários:
Alta:
Primeiro, é uma honra ser mencionado no blog do amigo.
Sobre a dialética Zé Bunda x Rollinbunds -- embora o Zé bunda talvéz só se assemelhe ao nosso Zé pela latente necessidade de "rotatividade bacurística" -- só não visualizamos a situação de forma tão maniqueísta, mesmo porque, há situações em que zésbundas se transformam em rollinbunds e vice-versa.
E eles se misturam sim. Sob o domínio da cachaça todos ficam mais parecidos.
Abraço, amigão!
Beleza, Gustavão! Deu novas nuances ao post. Lenha na fogueira, isso é que é bom na polêmica! Valeu!
Não dá pra colocar na hostória um cidadão que dê gosto de pegar, querido Alta? Rs...
Beijos!
Grande Alta!
Eles estão em todos os lugares, principalmente os Zé Bostas, sempre querendo se dar bem, e pior é que se dão bem, pois esse é protótipo do vencedor.... Já os Rollinbunds, sempre solícitos, muito agradáveis, porém "sofredores".
Abraços
Grande Altamir!!!
Creio que juntos presenciamos algumas dessas "batalhas veladas" entre os Zé Bostas e Rollinbunds.
Gostei do Blog, parabéns !
Abraços
Edson
É Mister Rolli, esta guerra entre Rollinbunds X Zé Bostas é milenar.Mudam as gerações, mas a essência continua a mesma.Up The Rollis!!!!
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