sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A epifania de Homer Simpson

Havia muito tempo não assistia nada dos "Simpsons", pois, apesar de ser um desenho muito criativo e honesto, achava que já tinha dado tudo que podia dar.
No entanto, zapeando, vi que passava "Simpsons - o filme" em um dos canais e, por escolha da minha filha, acabei assistindo.
No filme, Homer é execrado pelos seus vizinhos e amigos, devido às suas atitudes egoístas, pouco ecológicas e nada conscientes.
Homer, aliás, sempre foi o retrato mais realista de grande parte dos homens modernos, doa isso a quem doer. E é aí que sempre residiu o charme dos "Simpsons", a sua contundente crítica a comportamentos estúpidos e egoístas, sem noção mesmo, que permeiam largamente o nosso dia-a-dia.
O que eu particularmente estava deixando de ver, é que Homer talvez seja o maior professor atual sobre como não devemos nos comportar, apesar do seu enorme coração, que sempre faz com que ele se redima no final. É o anti-herói da modernidade, que faz muita babaquice, mas tem hombridade suficiente, ao contrário da maioria na vida real, para perceber seus erros e ao menos tentar corrigi-los.
Resumindo a ópera, no longa-metragem em questão, Homer acaba, através de mirabolante experiência xamânica, tendo uma epifania, ou seja, descobrindo num átimo aquilo que deveria ter aprendido desde criança, que devemos viver e pensar coletivamente, pois a vida só tem sentido dessa forma.
Depois de conscientizado, Homer volta à sua "Springfield" e consegue, ao seu modo amalucado, salvar toda a cidade. Acho que todos ainda temos muito a aprender com a imensa estupidez dos "Simpsons", retrato grotesco, pronto e acabado do ser humano atual. Viva Homer!

2 comentários:

Anônimo disse...

rs mm uma visitinha inesperada tão cedo, é bom demais rss
Gostei da minha Deusa rs

beijooo
e aquele fim de semana rs

Anônimo disse...

esqueci rs
asua filhota tem bom gosto rs
mandou em no filme rs

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