Depois de tantas tentativas frustradas. Depois de tantos sonhos fracassados e desilusões. Depois de tantas atrocidades e violências. Será que ainda é possível acreditarmos que algum dia, de alguma forma, viveremos com mais justiça e verdade neste planeta?
Numa sociedade que fosse pautada principalmente no ser humano e na qual este ser humano soubesse tratar bem, além da sua própria espécie, também a todas as outras que coabitam este mundo.
Numa sociedade com maior igualdade de direitos e deveres, com menos diferenças e muito mais civilidade e solidariedade.
Num mundo em que o dinheiro não fosse parâmetro para comparar as pessoas. Num mundo em que houvesse espaço para o diálogo e a fraternidade.
Num mundo de reais oportunidades, dando a todos pelo menos uma boa chance de explorar as suas potencialidades e dons naturais. Num tempo em que ninguém fosse discriminado por sua aparência, por sua origem, por suas preferências ou características pessoais e,muito menos, pela cor da sua pele.
Num tempo em que governantes, políticos e empresários colocassem os assuntos coletivos e sociais realmente à frente dos seus próprios interesses pessoais.
Num mundo em que todos se preocupassem muito mais com os seus caracteres do que com as suas aparências, suas roupas e seus bens.
Num tempo em que o homem se preocupasse muito mais em ser do que em ter.
Num tempo em que a tecnologia pudesse ser aproveitada por todos de maneira equânime, e não fosse motivo de separação entre ricos e pobres. Em que carros, barcos, aviões e propriedades fossem utilizados com fins sociais e coletivos, e não para tornar alguns poucos muito mais humanos do que a maioria.
Num mundo no qual não precisássemos ter tanto medo dos nossos próprios irmãos.
Num tempo no qual nenhum energúmeno tivesse a infeliz idéia de perguntar, fosse em que situação fosse, “Sabe com quem está falando?”
Numa sociedade em que ninguém, por qualquer motivo que fosse, pudesse ser colocado em situação de superioridade e destaque econômicos perante seus semelhantes.
Num tempo em que as promessas e a palavra empenhada realmente valessem alguma coisa.
Num mundo em que apenas a sabedoria, a integridade, a bondade, a solidariedade e o desprendimento fossem considerados parâmetros para que alguém atingisse maior respeitabilidade no seu grupo social. Onde os idosos fossem ouvidos e tidos como a reserva necessária de experiência e conhecimento. Onde as crianças fossem as sementes a serem cultivadas e bem-cuidadas no presente, para que se transformassem nos frutos e nas flores do futuro.
Enfim, num mundo em que a globalização de idéias, de recursos e projetos sociais realmente atingisse a todos, nos seus quatro cantos, sem que houvesse um só excluído, fosse pelo motivo ou pela causa que fosse.
Numa sociedade que fosse pautada principalmente no ser humano e na qual este ser humano soubesse tratar bem, além da sua própria espécie, também a todas as outras que coabitam este mundo.
Numa sociedade com maior igualdade de direitos e deveres, com menos diferenças e muito mais civilidade e solidariedade.
Num mundo em que o dinheiro não fosse parâmetro para comparar as pessoas. Num mundo em que houvesse espaço para o diálogo e a fraternidade.
Num mundo de reais oportunidades, dando a todos pelo menos uma boa chance de explorar as suas potencialidades e dons naturais. Num tempo em que ninguém fosse discriminado por sua aparência, por sua origem, por suas preferências ou características pessoais e,muito menos, pela cor da sua pele.
Num tempo em que governantes, políticos e empresários colocassem os assuntos coletivos e sociais realmente à frente dos seus próprios interesses pessoais.
Num mundo em que todos se preocupassem muito mais com os seus caracteres do que com as suas aparências, suas roupas e seus bens.
Num tempo em que o homem se preocupasse muito mais em ser do que em ter.
Num tempo em que a tecnologia pudesse ser aproveitada por todos de maneira equânime, e não fosse motivo de separação entre ricos e pobres. Em que carros, barcos, aviões e propriedades fossem utilizados com fins sociais e coletivos, e não para tornar alguns poucos muito mais humanos do que a maioria.
Num mundo no qual não precisássemos ter tanto medo dos nossos próprios irmãos.
Num tempo no qual nenhum energúmeno tivesse a infeliz idéia de perguntar, fosse em que situação fosse, “Sabe com quem está falando?”
Numa sociedade em que ninguém, por qualquer motivo que fosse, pudesse ser colocado em situação de superioridade e destaque econômicos perante seus semelhantes.
Num tempo em que as promessas e a palavra empenhada realmente valessem alguma coisa.
Num mundo em que apenas a sabedoria, a integridade, a bondade, a solidariedade e o desprendimento fossem considerados parâmetros para que alguém atingisse maior respeitabilidade no seu grupo social. Onde os idosos fossem ouvidos e tidos como a reserva necessária de experiência e conhecimento. Onde as crianças fossem as sementes a serem cultivadas e bem-cuidadas no presente, para que se transformassem nos frutos e nas flores do futuro.
Enfim, num mundo em que a globalização de idéias, de recursos e projetos sociais realmente atingisse a todos, nos seus quatro cantos, sem que houvesse um só excluído, fosse pelo motivo ou pela causa que fosse.
7 comentários:
Excelente reflexão. Dois pontos em especial saltaram aos meus olhos: "Onde os idosos fossem ouvidos e tidos como a reserva necessária de experiência e conhecimento. Onde as crianças fossem as sementes a serem cultivadas e bem-cuidadas no presente, para que se transformassem nos frutos e nas flores do futuro."
Honestamente, Altamir, eu prefiro ser taxada de iludida do que me entregar a este mundo onde devoramos coisas e descartamos pessoas.
Altamir,
acho que só com indivíduos melhores, o que não é fácil. Ética e educação para todos seria um bom começo.
(Respondi com um comentário sua pergunta sobre os ônibus de Curitiba, não sei se recebes por e-mail, caso não, dá uma olhada no post, ok?)
Abraços,
Nando
uma vez eu postei algo um pouco parecido com isso...e eu dizia que hoje é dificil de acrediatar nas coisas... quandoa gente pensa que já viu de tudo, coisas mais absurdas ainda acontecem. Pergunto-me constantemente,mdiante de casos leves ou pesados,se ainda há justiça no mundo? Não sei mesmo!!!!
abraços
sabe o que mais chama a minha atenção aqui?
o seu modo de pensar
eu sou sua fã n.1 ta
p a r a b e n s
eeeee
aquele fim de semana maravilhoso
Lakyan..
Eu li esse post assim que vc postou mas, como estava num momento absolutamente revoltado com os desumanos seres humanos, deixei pra comentar hoje.
Mas fiquei com o texto na cabeça. E penando pensando cheguei à conclusão meio óbvia de que o que tá faltando é uma coisinha chamada "ética relacional". A gente deveria aprender isso nos bancos escolares, porque é tão essencial quanto a tabuada ou decorar as famílias das sílabas. A gente deveria aprender a sletrar e conjugar ética relacional de olhos fechados, e aí talvez a gente não fizesse cara de espanto cada vez que alguém nos tratasse com toda a consideração do mundo sem que fizesse diferença sermos o cara que varre a calçada ou os "dotô" da vida.
Muito bacana o post.
Beijão!
P.S.: ah é, esqueci de dizer. O status revolt com os desumanos seres humanos é um estado perpétuo e inerente a mim, só fica mais exacerbado em determinados dias :D
Olha,eu não sei se isso é possível,se a gente pensar no mundo todo,mas,eu acredito que haja um mundinho de cada um, nossa casa, nossos amigos, e eu espero que seja possível a existência desse mundo "perfeito",pelo menos nesse mundinho,que é feito por nós mesmos,governados pela gente.
Queria agradecer ao comentário que vc fez no desevolução,alguém levou a sério meu texto,brigada, só que eu não sou a Juh e nem a Cah, também não sou do Potim,eu sou de Guará e escrevo pro blog da Juh e da Cah, pq elas são boazinhas e eu insegura d+ pra aparecer e comentários como o seu me ajudam a escrever.Brigada mesmo
Sabe o que me deixa perplexa? Os falsos-indignados, cheios de discurso mas que saem descartando gente. Esses me assustam.
1000 beijos!
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