Com o american way of life tendo sido franqueado para mais da metade do mundo, passamos a viver numa sociedade, dita moderna, que cada vez mais valoriza a força, a beleza, a alta tecnologia e o poder.
Vivendo assim, é claro que os mais velhos, indivíduos que outrora, e em outras civilizações e modus vivendi, eram tidos como fontes de sabedoria e experiência, praticamente deixaram de sê-lo. Passaram a ser quase totalmente ignorados, além de precisarem contar com legislações e normas que lhes garantam aqueles direitos e benefícios que o próprio bom senso (se houvesse) já deveria fazer valerem no dia-a-dia.
Atualmente, percebemos claramente que todos querem viver muito, mas ninguém quer ficar velho. É um paradoxo, mas é isso que vivenciamos em quase todas as esferas de nossa vida.
E para não ficarem velhas (Como se isso fosse possível!), muitas pessoas estão lançando mão de intervenções e métodos, em muitos casos esdrúxulos, para a conservação da força e beleza da juventude.
E haja anabolizante, botox, redução de estômago ao bel prazer, remédios controlados para emagrecer e um monte de outras medidas estapafúrdias que só fazem prejudicar ou desfigurar o corpo humano.
É óbvio que todos devem se preocupar com a saúde e o funcionamento do próprio corpo, mas existem maneiras e maneiras de fazer isso.
Primeiramente, isso não pode virar obsessão, uma coisa a ser alcançada a qualquer custo. Em segundo lugar, a primeira coisa a ser preservada sempre deve ser a saúde e não somente a beleza e estética exteriores. Via de regra, a pessoa saudável costuma ter a melhor aparência possível dentro do seu biotipo. Milagres não existem, embora muitos tentem propagandeá-los por aí. Idiotas daqueles que caem em tais contos do vigário midiáticos e se deixam levar por essas ondas estéticas que têm assolado o mundo moderno.
Resumindo, a maioria das pessoas quer a eterna juventude, mas sem fazer qualquer esforço, lançando mão apenas das técnicas e soluções amalucadas que surgem no mercado e que o dinheiro pode pagar. Apenas uma minoria busca a saúde de maneira consciente e natural.
Não temos como reverter a passagem do tempo, que é inexorável. Precisamos, então, nos aliarmos a ela, aproveitando tudo que nos é propiciado ao longo da vida, em suas diferentes etapas e circunstâncias.
Por tudo isso é que não consigo olhar para um idoso e não me refletir nele, não me ver nele. Ele sou eu amanhã, ou daqui a pouco. Se é que eu terei toda a sorte e energia necessárias para chegar aos 70, 80 anos. Será?
Quando convivemos com crianças não nos lembramos da nossa infância? Quando estamos próximos dos adolescentes não sentimos saudades dos nossos anos verdes? Então por que quando estamos com os velhinhos não paramos para pensar como seremos quando obtivermos a graça de chegar àquela idade?
Já ouvi várias vezes o chamado: Solte a criança que existe em você! Mas será que só temos uma criança dentro de nós? Será que não temos várias pessoas dentro de nós? Algumas que já conhecemos e outras que ainda vamos conhecer?
Disse Machado de Assis que o menino é o pai do homem. Ou seja, desde criança já temos dentro de nós o embrião do homem maduro e do idoso. Se somos tudo ao mesmo tempo, por que haveríamos de não respeitar os cabelos brancos alheios, que um dia serão os nossos?
Vivendo assim, é claro que os mais velhos, indivíduos que outrora, e em outras civilizações e modus vivendi, eram tidos como fontes de sabedoria e experiência, praticamente deixaram de sê-lo. Passaram a ser quase totalmente ignorados, além de precisarem contar com legislações e normas que lhes garantam aqueles direitos e benefícios que o próprio bom senso (se houvesse) já deveria fazer valerem no dia-a-dia.

Atualmente, percebemos claramente que todos querem viver muito, mas ninguém quer ficar velho. É um paradoxo, mas é isso que vivenciamos em quase todas as esferas de nossa vida.
E para não ficarem velhas (Como se isso fosse possível!), muitas pessoas estão lançando mão de intervenções e métodos, em muitos casos esdrúxulos, para a conservação da força e beleza da juventude.
E haja anabolizante, botox, redução de estômago ao bel prazer, remédios controlados para emagrecer e um monte de outras medidas estapafúrdias que só fazem prejudicar ou desfigurar o corpo humano.
É óbvio que todos devem se preocupar com a saúde e o funcionamento do próprio corpo, mas existem maneiras e maneiras de fazer isso.
Primeiramente, isso não pode virar obsessão, uma coisa a ser alcançada a qualquer custo. Em segundo lugar, a primeira coisa a ser preservada sempre deve ser a saúde e não somente a beleza e estética exteriores. Via de regra, a pessoa saudável costuma ter a melhor aparência possível dentro do seu biotipo. Milagres não existem, embora muitos tentem propagandeá-los por aí. Idiotas daqueles que caem em tais contos do vigário midiáticos e se deixam levar por essas ondas estéticas que têm assolado o mundo moderno.
Resumindo, a maioria das pessoas quer a eterna juventude, mas sem fazer qualquer esforço, lançando mão apenas das técnicas e soluções amalucadas que surgem no mercado e que o dinheiro pode pagar. Apenas uma minoria busca a saúde de maneira consciente e natural.
Não temos como reverter a passagem do tempo, que é inexorável. Precisamos, então, nos aliarmos a ela, aproveitando tudo que nos é propiciado ao longo da vida, em suas diferentes etapas e circunstâncias.
Por tudo isso é que não consigo olhar para um idoso e não me refletir nele, não me ver nele. Ele sou eu amanhã, ou daqui a pouco. Se é que eu terei toda a sorte e energia necessárias para chegar aos 70, 80 anos. Será?
Quando convivemos com crianças não nos lembramos da nossa infância? Quando estamos próximos dos adolescentes não sentimos saudades dos nossos anos verdes? Então por que quando estamos com os velhinhos não paramos para pensar como seremos quando obtivermos a graça de chegar àquela idade?
Já ouvi várias vezes o chamado: Solte a criança que existe em você! Mas será que só temos uma criança dentro de nós? Será que não temos várias pessoas dentro de nós? Algumas que já conhecemos e outras que ainda vamos conhecer?
Disse Machado de Assis que o menino é o pai do homem. Ou seja, desde criança já temos dentro de nós o embrião do homem maduro e do idoso. Se somos tudo ao mesmo tempo, por que haveríamos de não respeitar os cabelos brancos alheios, que um dia serão os nossos?