Para cada brado, uma alternativa.
Em vez de matar, que tal educar bem?
Em vez de prender depois, que tal dar opções de
desenvolvimento antes?
Em vez de mérito apenas pelo sobrenome ou ascendência, que tal oportunidades iguais?
Em vez de cartas marcadas, que tal chances
para todos?
Em vez de palavras e atitudes idiotas de
intolerância, que tal respeitar as diferenças?
Todas - absolutamente todas - as pessoas são
diferentes entre si.
Todas têm singularidades, peculiaridades,
idiossincrasias.
Que tal considerá-las todas - absolutamente
todas - como gente que são?
Que tal não separá-las por cor, origem,
opção, aparência, limitações, credo ou status?
Que tal não se achar melhor do que
ninguém?
Que tal não avaliar os livros apenas pelas
capas?
Que tal parar de chamar menor infrator
negro e pobre de bandido e bandido rico, branco, drogado e motorizado de jovem?
Que tal parar de querer apenas para si e
os seus e pensar um pouco no entorno e no todo?
Que tal deixar de bajular apenas quem tem
dinheiro e poder somente pelo fato dele(a) ter dinheiro e poder?
Que tal parar de dar importância somente a
sobrenomes e passar a dar importância a caracteres?
Que tal parar de dar importância apenas a bens e objetos e passar a dar importância a ideias?
Que tal respeitar e tratar bem mulheres e
crianças como elas devem ser respeitadas e bem tratadas?
Que tal respeitar, valorizar e aprender
com a sabedoria e experiência dos idosos?
Que tal respeitar, valorizar e aprender
com a garra e rebeldia dos jovens?
Ninguém está sozinho, ninguém faz nada
sozinho, ninguém é autossuficiente.
Que tal pensar, sugerir, agir e fazer
deste mundo um lugar melhor para todos, absolutamente todos?